CONHEÇA OS PAISES QUE NÃO TEM LIVRE ACESSO AO CLUB COOEE.

 Por possuir restrições de acesso à internet, certos países não permitem programas virtuais com liberdade de expressão e gênero.

censura na Internet é o controle ou a supressão da publicação ou acesso de informação na Internet. Os problemas legais são similares aos da censura convencional.

Uma diferença é que as fronteiras nacionais são permeáveis pela Internet: residentes de um país que bane certas informações pode achá-las em sites hospedados fora do país. Também as tentativas por um governo de impedir os seus cidadãos de ver certos materiais podem ter o efeito de restringir estrangeiros, porque o governo talvez tome ações contra sites na Internet em qualquer lugar no planeta.





Censura total de informações na Internet é extremamente difícil (ou impossível) de se conseguir devido a natureza distribuída da Internet. Pseudoanônimo e data havens como a Freenet permitem incondicional liberdade de expressão, já que a tecnologia garante que materiais não podem ser removidos e o autor de qualquer informação irrastreável.

Conheça quem são esses países que provavelmente nunca tiveram acesso ao Club Cooee ou jogos similares dessa natureza, lembrando que, provavelmente tenha acesso, o mesmo se encontra em um pais diferente de sua nacionalidade padrão.


🇨🇺  Cuba

Cuba está na lista da ONI e na lista de inimigos da Internet da RSF, Cuba possui a menor relação da América Latina de computadores por habitante, e a menor relação de usuário de Internet de todo ocidente. Cidadãos tem que usar pontos de acesso controlados pelo governo, onde sua atividade é monitorada por bloqueios de IP, filtragem de palavras chaves e verificação de histórico de navegação. De acordo com o governo, acesso aos serviços de Internet são limitados para a população cubana devido ao embargo americano, mas o governo ainda assim impede o livre acesso a informação pelos cubanos sobre o mundo externo. O governo cubano continua prendendo jornalistas independentes por contribuir com relatórios para sites fora de Cuba.


🇮🇷  Irã

O Irã está na lista da ONI e na lista de inimigos da Internet da RSF. A censura na Internet iraniana é delegada dos provedores de acesso à Internet que tentam filtrar conteúdo crítico ao governo, sites pornográficos, blogs políticos, sites sobre direitos das mulheres e revistas online. Blogueiros iranianos foram presos por suas atividades na Internet pelo governo. Mais recentemente, o governo iraniano tem bloqueado sites de vídeo como YouTube.


🇲🇲  Myanmar

O Myanmar está na lista da ONI e na lista de inimigos da Internet da RSF. As autoridades do país asiático baniram sites de oposição política, sites de direitos humanos e organizações promovendo a democracia. Durante os protestos contra o governo de 2007, o governo birmanês desligou todos os links de Internet do país.

Em fevereiro de 2021 a internet é censurada novamente em consequência do novo golpe militar no país asiático.


🇰🇵  Coreia do Norte

A Coreia do Norte não está categorizada na ONI mas está na lista de inimigos da Internet da RSF. Apenas algum milhares de cidadãos na Coreia do Norte, uma minoria minúscula da população, tem acesso à Internet, que é pesadamente censurada pelo governo nacional. O único site ativo de toda Coreia do Norte, com o domínio .kp, está hospedado em Berlim, na Alemanha, pertencente ao centro de computação coreano.


🇩🇯  Djibuti

O Djibuti não está categorizado na ONI mas está na lista de inimigos da internet da RSF. O governo do país africano restringe deliberadamente a internet de alta velocidade para limitar o acesso às redes sociais, que se tornaram um dos únicos espaços de livre expressão e acesso à informação. Já sites como A Voix de Djibuti (única rádio do país que transmite a partir da Europa) tem seu acesso censurado pelas autoridades. Nenhum veículo de comunicação privado ou independente está instalado no território. As únicas mídias existentes são usadas para fins de propaganda pelo governo de Ismael Omar Guelleh. A lei sobre a liberdade de comunicação de 1992 é, ela mesma, um entrave à liberdade de expressão e ao pluralismo midiático, uma vez que prevê, entre outras, penas de prisão por delitos de imprensa e limites de idade e de nacionalidade para criar um veículo de comunicação.


🇦🇿  Azerbaijão

O Azerbaijão está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. Desde 2014 o presidente do país eurasiático Ilham Aliev tem travado uma guerra implacável contra os críticos remanescentes. Os jornalistas e blogueiros independentes são jogados na prisão sob pretextos absurdos. Para tentar curvar aqueles que resistem no exílio, o regime de Baku ataca os membros de suas famílias. Os principais sites de notícias independentes estão bloqueados. As esperanças geradas pelo anúncio de grandes reformas no final de 2019 foram rapidamente frustradas.  A repressão pós-eleitoral, a crise do novo coronavírus e, em seguida, o conflito do outono de 2020 em Nagorno-Karabakh, território disputado com a Armênia, fortaleceram ainda mais a censura e pioraram a situação dos jornalistas. Pelo menos sete repórteres ficaram feridos em campo, outros escaparam por pouco dos disparos das forças armadas. As barreiras ao credenciamento de jornalistas estrangeiros aumentaram e, uma vez no país, muitos não puderam trabalhar livremente.  Enquanto os meios de comunicação não puderem atuar com segurança e sua independência econômica não for assegurada, as declarações do presidente não inspirarão confiança.


🇧🇾  Belarus - Bielorrússia 

A Belarus está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. Prisões em massa de jornalistas e blogueiros críticos, violência, ameaças, cortes de internet, bloqueio dos principais sites de notícias, censura da imprensa escrita, acesso restrito à informação. A Belarus é o país mais perigoso da Europa para jornalistas. Desde a contestada eleição presidencial de 9 de agosto de 2020, os poucos meios de comunicação independentes têm sido perseguidos pela polícia, que tenta impedir a cobertura dos movimentos de protesto. Eles já eram perseguidos pelas autoridades, muitas vezes forçados ao exílio e sujeitos a multas, mas a repressão nunca atingiu tamanha escala. As penas de prisão estão se alongando, os processos criminais e as buscas estão aumentando. Apesar desses riscos, e à medida que a propaganda da mídia estatal é reforçada, jornalistas corajosos continuam a relatar a realidade das mudanças que estão ocorrendo.


🇧🇭  Bahrein

O Bahrein está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. As autoridades do pais árabe bloqueiam sites políticos que são críticos do governo e da família governante, mas também visam conteúdo relacionado à pornografia, gays e lésbicas e conteúdo que é crítico do Islã. O reino é tristemente célebre pelo número de jornalistas presos - sobretudo fotógrafos e cinegrafistas. O medo de uma queda do regime em 2011 aumentou a repressão e a censura das vozes dissidentes no Bahrein, especialmente após os levantes da oposição xiita na região leste do país. Regularmente acusados de participação em manifestações, de vandalismo ou de apoio ao terrorismo, os jornalistas e jornalistas-cidadãos cumprem penas de prisão que podem chegar à perpetuidade. São muitos também os que sofrem maus tratos, enquanto outros podem se ver destituídos de sua cidadania.  Desde 2016, os jornalistas locais que trabalham para meios de comunicação internacionais encontram dificuldades para renovar seu registro. Vários deles, mesmo no exílio, são alvos de processos lançados pelas autoridades por "crimes cibernéticos", após publicações em redes sociais críticas à política de Manama. Para os jornalistas estrangeiros, obter um visto é muito complicado.


🇸🇾  Síria

A Síria está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. O governo sírio baniu sites por razões políticas e prendeu pessoas por acesso a estes. Em novembro de 2012 o país desligou todos os links de acesso a web.


🇹🇲  Turcomenistão

O Turcomenistão está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. O governo do país asiático bloqueou milhares de sites (a maioria das redes sociais é barrada) e os raros internautas só têm acesso a uma versão ultra-censurada da Web. Mas isso não é suficiente para o presidente Gurbanguly Berdymukhammedov, também conhecido como "Pai Protetor": a repressão contra os últimos correspondentes clandestinos de veículos de comunicação no exílio continua a se intensificar. Nos últimos anos, vários deles foram presos, torturados, agredidos ou forçados a encerrar suas atividades, levando as redações a favorecer o uso pontual de jornalistas cidadãos. Sob o pretexto de "embelezar as cidades", as autoridades retomam regularmente sua campanha de erradicação das antenas parabólicas, privando a população de uma de suas últimas possibilidades de ter acesso a uma informação não controlada. A nova lei do país, que regula o audiovisual autoriza, teoricamente, os canais privados... com a condição de que promovam também uma "imagem positiva do Turcomenistão". Em 2018, as Nações Unidas reconheceram oficialmente o estado turcomano responsável pela morte sob custódia do jornalista Ogoulsapar Muradova, vítima de maus-tratos doze anos antes.


🇺🇿  Uzbequistão

O Uzbequistão está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. O governo do Uzbequistão previne o acesso da sites sobre movimentos islâmicos banidos, mídia independente, ONGs, e materiais sensíveis as violações dos direitos humanos do governo. Algumas lan-houses da capital postam avisos que os usuário podem ser multados por ver material pornográfico ou sites com conteúdo político banido. Os principais sites de notícias independentes, como Ferghana ou Radio Ozodlik, permanecem bloqueados.


🇻🇳  Vietnã

O Vietnã está na lista da ONI e na lista de inimigos da Internet da RSF. As principais redes no Vietname previnem acesso a sites críticos ao governo, partidos expatriados, organizações de direitos humanos, além de outros. Uma policia online monitora as lan-houses e dissidentes foram presos por promover a democracia.


🇱🇦  Laos

O Laos não está categorizado na ONI mas está na lista de inimigos da internet da RSF. O Partido Popular Revolucionário do Laos (PPRL) exerce controle absoluto sobre a mídia em geral. Cada vez mais conscientes dos limites impostos à imprensa oficial, os laosianos se voltam para a internet e as redes sociais. Mas a adoção, no final de 2014, de um decreto que pune com prisão os internautas críticos ao governo e ao PPRL ameaça o desenvolvimento das plataformas online de notícias. O mesmo decreto obriga os internautas a se identificarem sistematicamente pelo nome que registraram nas autoridades. Apesar disso, hoje, existem três milhões de usuários da internet no país - ou 40% da população.  Em janeiro de 2016, passou a vigorar um decreto do primeiro-ministro autorizando a instalação de veículos de comunicação estrangeiros no país, mas com a condição de que estes aceitem submeter seus conteúdos à censura do PPRL. Assim, apenas a agência de notícias chinesa Xinhua e a vietnamita Nhan Dan abriram escritórios em Vientiane. Uma blogueira foi condenada a cinco anos de prisão em 2019 por tentar informar seus concidadãos sobre a situação das enchentes no sul do país. Em outubro de 2020, o governo emitiu um aviso exigindo que todas as mídias online se registrassem junto às autoridades sob pena de não poder mais postar conteúdos, caso contrário.


🇪🇷  Eritreia

A Eritreia está na lista da ONI e na lista de inimigos da internet da RSF. O país africano adota desde 2001 uma grande onda de repressão, censura sites noticiosos independentes e jornalistas são aprisionados em conteineres sem direito a julgamento. A Eritreia não permite a entrada de jornalistas estrangeiros e os únicos veículos de comunicação autorizados trabalham sob um rígido controle estatal. “Cada vez que um jornalista escreve uma reportagem, ele tem que informar qual é o assunto, quem serão os entrevistados e o teor das entrevistas", revelou um jornalista do país que não quis se identificar. O repórter relatou ainda que é orientado a sempre escrever notícias favoráveis sobre o presidente Issayas Afeworki que em 2014 diz: "Aqueles que pensam que haverá democracia neste país, podem pensá-lo em outro mundo". Apenas 1% da população tem acesso a internet que tem um sinal ruim e pesadamente censurada. O país é considerado a "Coreia do Norte da África".


🇬🇶  Guiné Equatorial

A Guiné Equatorial não está categorizada na ONI mas está na lista de inimigos da internet da RSF. O domínio absoluto da mídia e a censura prévia inclusive da internet estão na ordem do dia no país africano, que é governado há mais de 40 anos por Teodoro Obiang Nguema, reeleito em abril de 2016 para ocupar a presidência pela quinta vez por um mandato de sete anos. Neste regime terrível, é impossível criticar o presidente e as forças de segurança. Não existe um meio de comunicação verdadeiramente independente e o governo controla as informações produzidas pelos poucos meios de comunicação existentes inclusive na internet. Em 2020, a pandemia de Covid-19 não escapou da hiper-censura do regime. Depois de transmitir uma reportagem que dava conta da violência praticada pelos militares durante o confinamento, um programa popular de televisão foi cancelado e os sete jornalistas que o apresentaram foram suspensos. Em 2019, dois repórteres passaram vários dias detidos porque publicaram uma entrevista. Desde então, eles não puderam retomar seu trabalho. O canal de televisão privado em que trabalharam, o único do país, é de Teodorin Nguema Obiang, filho do presidente e atual vice-presidente do país. Em 2018, o famoso cartunista Ramón Nse Ebalé, conhecido por seus desenhos críticos do presidente, foi preso por cerca de seis meses por um caso totalmente inventado. De um modo geral, foi proibida a cobertura de alguns dos grandes eventos que marcaram a última década, como as nascentes árabes, os conflitos no Mali e na Síria e até mesmo a derrubada de Blaise Compaoré. O acesso de jornalistas estrangeiros ao país é muito restrito. Os poucos jornalistas que tentam produzir informações independentes são vistos como desestabilizadores e inimigos do regime. Eles correm o risco de ser demitidos, detidos, ter seus programas suspensos ou ter seus equipamentos de trabalho apreendidos.

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